quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AVALIAÇÃO FINAL

Avaliação – Gestar II

Foi um ano árduo, com novas propostas, mudança de postura, atitudes diante de seres pensantes: Nossos alunos! Ter aquele jogo de cintura quando alguma atividade não saia da maneira que gostaria, ter força para dar aquele fôlego que faltava para fazer aquele leitura atrasada ou a postagem no blog.
Acredito que nada acontece por acaso... O GESTAR pra mim, foi bem mais que um curso, foi uma maneira de melhorar como profissional e como ser humano. Quantas vezes chegava cansada, sem motivação e encontrava não sei onde a inspiração e força de vontade para continuar...
Como é gratificante chegar ao final do curso e ter a sensação de dever cumprido! Todas as leituras, trabalhos com alunos, relatórios, oficinas, conversas com colegas só contribuíram para meu aperfeiçoamento como docente em Língua Portuguesa.
Agradeço infinitivamente à AYA, mais que professora, foi uma grande parceira nesse processo. Sempre muito dedicada, nos levou a várias reflexões sobre as atitudes pedagógicas, bem como, nos levou a ver com outros olhos o ensino de Língua Portuguesa.
Tudo foi muito trabalhoso, mas muito especial...
Tenho certeza de que os alunos gostaram de todas as atividades que realizamos, pois foram sempre bem pensadas, planejadas e estudadas...
Faltam-me palavras para descrever tudo o que se passou... Só tenho a agradecer...
Sinto-me feliz por ter passado e vencido esta etapa!
Sucesso a todos nós!!!

OBSERVAÇÃO: Querida professora AYA, os relatórios das reuniões estão depois do meu memorial E DO PROJETO LITERARTE. As datas das postagens não estão batendo com as datas das reuniões porque para ficar mais fácil para sua avaliação coloquei em ordem crescente( da primeira a vigésima reunião).

terça-feira, 24 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MEMORIAL- ROSELI FIGUEIREDO FERREIRA


Elaborar um memorial descritivo é reconstituir a própria existência. Essa não é uma tarefa fácil, pois, na opinião de Moraes (1992), memorial é um retrato crítico do indivíduo visto por múltiplas facetas através dos tempos, o qual possibilita inferências de suas capacidades. De acordo com Boaventura, “memorial é não somente crítico, como autocrítico do desempenho acadêmico do candidato. Crítica que conduz forçosamente à avaliação dos resultados obtidos na trajetória da carreira científica” (1995). Portanto, para elaborar o presente memorial levei em conta as condições, situações e contingências que envolveram o desenvolvimento dos meus trabalhos aqui expostos. Procuro destacar os elementos que, marcados por quebras de paradigmas, por coerências e incoerências e por meio das relações estabelecidas com o mundo, possibilitaram a construção de minha vida profissional. Além de considerar este memorial auto-avaliativo, acredito que ele acaba se tornando um instrumento confessional de meus sonhos.

“Somos aquilo que pensamos...”.

A proposta deste trabalho – MEMORIAL - é de reflexão, por isto fui relatando passo a passo, capturando algumas informações contextuais, ilustrando com fatos, fotos, situações peculiares... e, verificando ao longo das décadas o que norteou o meu presente e o que ainda me pode reservar o futuro.
Minha vida sempre foi pautada na simplicidade, desde a infância, por onde passei, o que fiz, o que faço, minhas decisões, lutas e superações... Nada de extraordinário parece ter acontecido, mas esta é a minha história, são as minhas pegadas e, espero estar sendo agraciada nos Planos Divinos pela grande benevolência do PAI que me deu vida, inteligência, sabedoria... e, certamente uma missão.
Centrada. Sempre objetivei crescimento, alimentei sonhos, contemplei realizações... Fui direcionando responsabilidades, celebrando à vida, valorizando o momento presente. Procurei usar bem as ferramentas disponíveis, superando limites, respeitando os sinais do tempo e de cada situação no contexto geral. Sempre consciente de que a minha história faz parte da História da Humanidade e, no dever de contribuir de maneira harmônica na operacionalização sempre busquei e continuo buscando a inclusão, conhecimento, compreensão, SABEDORIA... Busco aprendizagem constante para meu próprio conforto e da coletividade. Alcancei o básico do básico em geral... até para mudanças de visão quando necessárias. Com todo respeito e valorização de direitos e deveres para uma melhor qualidade de vida e conseqüentemente resgate à cidadania e, busca da perfeição perante um mundo em acontecimentos. E, de modo especial hoje, neste galopante mundo de globalização e tecnologias... sobretudo, nas rápidas mudanças do tempo presente. A gente tem que está sempre antenado saber fazer a leitura de novos ícones, novas agregações, janelas... Formatar o dia a dia com toda sabedoria e DEUS no coração.
Páginas e páginas... jamais pensaria em editar um folhetim, não! Nem mesmo conseguiria finalizar o bom clipe, mas... dariam milhares de páginas. Mesmo tão simples é impossível... é um mundo de lembranças, informações... e, o gostoso é se reviver... na família... criança... adolescente... jovem... conquistando e sendo conquistado por pessoas, espaços... o dia a dia é uma eterna conquista... e o olhar-se como que pelo retrovisor... engraçado, foram etapas distintas e de vivência intensa... sentir-se firme no presente e entregar a DEUS o futuro.
“É nosso dever cantar o chão que nos viu nascer, a terra de nossa herança e o povo que não se cansa de ter coragem de ser"
(Gerardo José Campos)

Sou a primeira filha de uma família que foi desfeita quando eu tinha apenas um ano de meio. Meu pai , que nunca teve muito juizo, desintedeu com minha mãe e trouxe-me de Sâo Paulo para o interior de Minas Gerais para uma tia me criar como filha, pois a mesma não tinha filhos. Passei a ser a criança mais feliz do mundo, pois os dois me deram tudo de bom. Era amada, querida e todas as atenções voltadas para mim. Morávamos na fazenda, onde tive uma infância muito próxima da natureza, os primos moravam perto de nós e era a maior festa todos os dias.
Meus pais foram ícones de simplicidade, lealdade, honestidade, sabedoria... O pouco estudo nunca foi barreira para os ensinamentos... Tinham sempre uma parábola Bíblica, um provérbio Bíblico ou popular bem adequado a qualquer situação, um atalho da SABEDORIA POPULAR.

PARA QUALQUER SITUAÇÃO...

“Filha, costume de casa, vai a praça”.
“Não se põe anel de ouro em focinho de porco”
“Quem tem telhado de vidros não joga pedra no do vizinho”
“Sempre há um sapato velho para um pé inchado”
“Cuidado com a língua ela é o castigo do corpo”
“Quem com ferro fere com ferro será ferido”
“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”
“Quem desdenha quer comprar”
“Boca falou (***)... qualquer coisa pagou”
“Quem olha a casa (a vida) do outro esquece da sua”
“É... quem muito fala acaba dando bom dia a cavalo”
...
Quando tinha sete anos mudamos para a cidade de Três Pontas para eu estudar e realizei meus estudos em nível fundamental em escola pública e todo o ensino médio foi desenvolvido em uma escola particular do município, pois naquela época era comum fazer-se no 2º grau um curso técnico em Magistério. Meu pai continuou indo para a fazenda todos os dias e mamãe cuidando da casa e de mim. Crescia em sabedoria porque minha mãe era evangélica da Igreja Batista e fui criada neste movimento de pessoas que amam e temem a Deus. Batizei quando tinha treze anos e estou firme no evangelho e trabalhando para Deus e minha igreja. Com quatorze anos de idade, foi adotada minha irmã Layla, uma princesinha linda que ajudei a dar banhos, brincava, conduzi a escola,....
Pratiquei muito esporte, era do time de vôlei de minha cidade. Defendi-a em muitos campeonatos e trouxe-lhe muitos títulos.
Meu pai se preocupava com o nosso bem estar - sem luxos – o básico necessário. Ensinava-nos ter respeito ao próximo, nos dava muitos exemplos de vida... Deu oportunidades para cada filha iniciar a criação de seus próprios bens, fazer, multiplicar e administrar com sabedoria esse patrimônio, isto de maneira bastante diversificada conforme sua experiência: tanto com plantações, criações, etc... Mamãe cuidava para que tudo fosse o mais natural, um exemplo de mãe e esposa: dos afazeres domésticos, à educação, no acompanhamento das filhas, e nas extensões do lar (como plantações, criatórios de animais, outros serviços produtivos) e, foi sem dúvida, uma excelente administradora geral e financeira. O seu COFRE e ou BANCO era UM LIVRO - que guardava - no fundo de uma mala, abaixo de redes com grandes varandas de crochê e lençóis impecáveis que tinha talvez para visitas. Ali como CAIXA da família ela tinha toda uma organização era estrategista: em folhas diferentes ela colocava os nomes de cada filha e com os seus dinheiros, o do nosso pai com o dinheiro, e o nome dela também com dinheiro, pois todos tínhamos... E ali na medida das necessidades ela prontamente atendia e orientava, era lindo de se vê! Assim aprendemos a construir os nossos espaços, a respeitar o próximo e a nos amar.

O maior legado que os pais devem deixar para os filhos são os ensinamentos, o exemplo de vida”.

Aos dezessete anos, comecei a trabalhar em um escritório de contabilidade e aos dezoito, em 1985, no BEMGE: Banco do Estado de Minas Gerais por 12 anos . Em 1986 comecei a faculdade de Letras na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Varginha pois sempre fui apaixonada por Português e Inglês, terminei em 1988 e no mesmo período fiz CCAA completo em Língua Inglesa. Continuei trabalhando no Banco, porém o mesmo faliu e ingressei na Educação em 1997. Em 1998 fui para a cidade de Jaboticabal em São Paulo e fiz pós-graduação em Língua Portuguesa. Vários cursos de reciclagem foram feitos mas o que mais gosto é o GDPEAS - Grupo de Desenvolvimento do Programa de Educação Afetivo Sexual .
Outro fato marcante de minha vida foi a construção de uma família. Conheci meu esposo em uma praça em 1986, namoramos por dois anos e nos casamos em 1987. Tinha o sonho de ser mãe que se realizou com o primeiro filho em 1989 e hoje já está na Universidade cursando Agronomia. Estudioso, atencioso, namorador e muito centrado nos seus objetivos. Quando Paulo tinha cinco anos chegou sua irmã Cecília com uma história bem parecida com a minha. Sua família foi desfeita e o conselho tutelar de minha cidade seguindo uma lista de nomes para adoção nos trouxe este presente de Deus. Hoje tem treze anos, é estudiosa, com o sonho de ser enfermeira.
Meu esposo, com laudo médico não podia mais ter filhos, por isso adotamos uma filha, mas como Deus é muito maravilhoso, depois de quinze anos, eu estava passando mau, por várias vezes a pressão caiu dentro da sala de aula, fui ao médico e para nossa surpresa e também de nosso médico eu estava grávida já de quatro meses. Foi uma festa para toda a família. Os dois mais velhos amaram a surpresa. Nasceu Teresa, que hoje tem cinco anos. Já está na escola, é muito ativa, linda e nossa caçulinha.
Em 1997 iniciei na Educação na Escola Estadual Professora Marieta Castro com a disciplina Inglês – Ensino Fundamental – quinta a oitava série e na Escola Municipal José Vieira Mendonça – quinta a oitava séries – Português.
Em 1998 na Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira- Inglês- Ensino Fundamental e na Escola Estadual Presidente Tancredo Neves – Inglês no Fundamental.
De 1999 a 2001 na Escola Estadual Presidente Tancredo Neves – Inglês- Ensino Médio e Escola Estadual Jaci Junqueira Gazola – Inglês- Fundamental e Escola Promove - Particular Língua Portuguesa.
De 2002 a 2005 na Escola Estadual Prefeito Jaci Junqueira Gazola – Inglês – Fundamental , na Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira, onde começamos GDP e GDPEAS e na Escola Promove.
Em 2006 nomeei na Rede Municipal – Escola Municipal João de Abreu Salgado- Ensino Fundamental quinta a oitava séries – Língua Portuguesa e na Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira- Inglês – Fundamental- onde fui também efetivada. Comecei no CCAA o curso de Língua Espanhola.
De 2007 a 2009 continuo nestas duas escolas. Em 2008 fiz pós-graduação em Língua Espanhola pelo Ead CEIMA/FINOM.
Neste ano, 2009, para minha surpresa, fui convidada a fazer o curso GESTAR II, passei a ser a formadora dos professores de minha cidade na área de Língua Portuguesa e está sendo uma experiência muito boa, pois estamos trocando idéias, fazendo trabalhos incríveis e o material que estamos seguindo é muito bom.
Penso que um professor que consegue a mudança de paradigmas numa área e fecundar nas pessoas a vontade de mudar, de aproveitar o que é bom, mas também aproveitar o novo como desafio, para que o todo evolua conseguiu seu objetivo. Isso porque, segundo os clássicos chineses, influenciar é ter poder.

”Mestre não é quem sempre ensina, mas quem, de repente, aprende" Guimarães Rosa

Livros lidos:
Camilo Castelo Branco:
A Cidade Sitiada
Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres
Adolfo Caminha:
O bom crioulo
João Cabral de Melo Neto:
Morte e vida Severina

Ivan Ângelo:
A Festa
Graciliano Ramos:
São Bernardo
Vidas secas
Joaquim Manuel de Macedo:
A moreninha
Gil Vicente:
O auto da barca do inferno
O velho da horta
Jorge Amado:
Capitães da Areia
Machado de Assis:
A mão e a luva
Casa velha
Dom Casmurro
Esaú e Jacó
Helena .
Iaiá Garcia
Memórias póstumas de Brás Cubas
Quincas Borba

Lima Barreto:
O triste fim de Policarpo Quaresma
Todos me marcaram, mas o que quero destacar são os dois que li na quinta série:

POLLYANNA

Este livro conta a história de uma menina que leva alegria a todas as pessoas à sua volta. Seu nome é Pollyanna e após a morte de seus pais vai morar com sua tia Polly numa pequena cidade. Nessa cidade ela contagia a todos com o seu "jogo do contente", ensinado por seu pai. Esse jogo consiste em achar um motivo para ficar feliz sempre que você se sentir chateado. Ela ensina esse jogo para toda a cidade e assim faz com que todos sintam carinho e se preocupem com ela.
Achei o livro muito bom porque nos ensina uma nova maneira de ver a vida, nos mostra que enquanto estamos tristes por algum motivo, existem pessoas que estão em piores condições que nós e por isso devemos ficar felizes e agradecidos por tudo o que temos.
POLLYANNA MOÇA
Pollyanna cresceu. É agora uma encantadora adolescente, amada por todos os que com ela aprenderam o famoso "Jogo do Contente".
Sua fama de pessoa especial vai além dos limites de Beldingsville, a cidadezinha onde vive com Tia Polly. Pollyanna recebe um convite especial para passar uma temporada em Boston. Alguém de lá precisa muito dela...
Nesta continuação de suas aventuras, Pollyanna não irá apenas conviver com pessoas fascinantes e conquistar novas amizades. Ela também encontrará o amor e conhecerá a inquietação, as dúvidas e as emoções de tirar o fôlego pelas quais passam todas as jovens apaixonadas. O sucesso do romance Pollyanna, publicado pela primeira vez em 1913, foi tão grande que a autora, Eleanor H. Porter, logo escreveu uma continuação, editada em 1915: Pollyanna Moça, com novas peripécias da heroína, a órfã que conquistou o coração dos moradores de Beldingsville, a cidadezinha da Nova Inglaterra, Estados Unidos, onde fora viver com uma tia.
Pollyana, agora mais velha, é uma adolescente linda e gentil que continua ensinando a todos o seu "Jogo do Contente". As circunstâncias a levam a passar uma temporada em Boston, com uma amiga da família, e de novo a garota terá pela frente o desafio de curar os males da alma de quem sofre. Mas a história não pára por aí, nem o tempo deixa de correr. Pollyanna amadurece e, como toda jovem, encontra o amor e as surpresas de apaixonar-se. Pollyanna Moça causou tanto encantamento quanto o primeiro romance. Traduzido no mundo inteiro, foi recebido com entusiasmo pelos leitores que já haviam se deliciado com a irreverente e irrequieta menina de 11 anos, capaz de encontrar em todas as coisas um sentido mais belo para a vida.
Até hoje eu brinco o jogo do contente.


Ser Mestre

Tarefa difícil,
mas não impossível,
tarefa que pede sacrifício incrível!

Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!

Nos dias cansados,
nas noites de angústia,
nas horas de fardo,
de tamanha luta,
chegamos até a questionar:

Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que nos entende e fala por nós,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem!

Você ensinando,
aprende também.

Você ensinando,
faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus.

“O narrador conta o que ele extrai da experiência – sua própria ou aquela contada por outros. E, de volta, ele a torna experiência daqueles que ouvem sua história” .
Walter Benjamin

“Cada um de nós constrói a sua própria história e cada ser carrega em si o dom de ser capaz, de ser feliz!”
Almir Sater/ Renato Teixeira

"O que eu sou é o que me faz viver" Skakespeare, Henrique VIII

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PROJETO LITERARTE

O objetivo principal desse projeto é o de fomentar o gosto pela leitura sendo o incentivador fundamental nesse processo o professor, como mediador entre o adolescente e o livro.
Trabalhar com literatura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a contrução de sujeitos que simplesmente não pertença a uma sociedade, porém a quesrtiona e a transforma.
Os debates, a leitura crítica e comparativa de jornais, dramatizações, visitas a biblioteca, conversas com o autor do livro, são ativbidades para trabalhar o livro em sala, desenvolvendo no aluno a capacidade de pensar e crescer.
E para que seja descoberto este prazer, usaremos a obra de variados autores, que hoje são referência nacional.
Precisamos criar o hábito de leitura e " a compreensão do processo de leitura" conforme afirma Aya Ribeiro em seu livro. Fundamentado nestes pressupostos, torna-se a Literatura infanto-Juvenil como instrumento de criação que possibilita o " fantástico mundo de descobertas onde o mundo mágico de fadas, os mistérios, os encantos de príncipes e princesas, as aventuras..." torna-se factível a busca, a descoberta, o crescimento com a expressão oral e verbal, com a criatividade nos processos de escrita e com o social pelo próprio adolescente.
Uma vez em contato com os livros, o ADOLESCENTE, SOBRETUDO, LENDO DESENVOLVERÁ O GOSTO PELA LEITURA QUE DE FORMA SIMBÓLICA TRABALHA AFETIVAMENTE SEU DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL.

Justificativa:

A leitura é um modo de participar, observar e criticar aquilo que lhe é imposto como útil ou necessário. Para desenvolver o gosto pela leitura, é importante que o adolescente se familiarize com os livros, com os mundos mágicos, imaginários. A hora de leitura é lazer, é divertimento, mas também oportunidade para o adolescente desenvolver - se no sentido ético, estético e de formação. Ela projeta o seu próprio mundo e, ao representá-las, encontra maneiras de expressar o que sente, o que cria e o que inventa. O grande desafio é historizar o adolescente.
A proposta de se realizar um projeto pedagógico de leitura com os alunos dos sextos aos nonos anos da Escola Municipal João de Abreu Salgado, partiu da necessidade de uma conscientização da importância de ler para o processo de produção do conhecimento. Esté é um conjunto de contruções no qual o adolescente se conhece, precebe-se como elemento formador de criticidade, desenvolvendo seu modo de pensar e de agir.

Objetivo geral:

- Propiciar aos alunos o contato prazeroso com o mundo da leitura, incentivando-os a utilizarem os acervos das bibliotecas, despertando a sensibilidade.
Objetivos específicos:
- Adquirir o prazer e o interesse pela leitura;
- Desenvolver habilidades para falar em público;
- Conhecer a forma de pensar, de viver, universo de valores, costumes e comportamentos.
- Aumentar o número de exemplar lido por aluno;
- Melhorar a qualidade da leitura ( ritmo e entonação);
- Desenvolver o vocabulário, a criatividade e a fantasia;
-Melhorar a qualidade da escrita;
-Propiciar aos leitores, um acervo rico em obras de ficção, não-ficção e para-didáticos.

Estratégias:

- Leitura compartilhada com os alunos de obras referentes aos projetos em execução;
- Solicitar que os alunos dêem um novo final ou início `a história lida;
- Conhecer vida e obra do autor;
- Fazer textos coletivos com a descrição dos personagens, considerando características físicas e psicológicas;
- Fazer estudos individuais e coletivos dos dados contidos nos livros;
- Fazer sessões de explanação dos conteúdos evidenciados na obra;
- Fazer releituras conjugando a linguagem (com recitais, sínteses) e a arte(com pinturas e esculturas) como forma de tornar mais concreta a aprendizagem.
- Leitura na sala de aula;
- Leitura em casa;
- Trabalhos como poesias, concursos, declamações, dramatizações;
- Contar as histórias para : familiares e amigos da escola;
- Assalto literário: Isso é um assalto.... Ir em outras salas e declamar poemas.

Público- alvo:

- Alunos dos sextos aos nonos anos do ensino fundamental da Escola Municipal João de Abreu Salgado;
- Pais;
- Comunidade escolar;
-Equipes de liderança;
-Professores;
- Demais profissionais da educação

Relatório primeira reunião - 4h


Sou uma pessoa verdadeira, amo minha família! Trabalho é compromisso, responsabilidade e realização!
Ler para mim é muito mais que decodificar as palavras, é vivenciar o mundo que a leitura nos oferece!

Reflexão sobre o primeiro encontro do GESTAR II. Dia: 04/05/09
O Gestar II para mim foi uma surpresa, um projeto que saiu da simplicidade e caiu numa realidade não esperada. No encontro em Belo Horizonte fiquei muito preocupada com sua dimensão, mas aos poucos as coisas foram se encaixando, acredito em sua qualidade, sua especificidade proporciona aos cursitas interação, socialização e reflexão de suas experiências e práticas pedagógicas.
Ao iniciarmos o nosso encontro, declamei o poema de Casimiro de Abreu, "Deus", em agradecimento a Ele por nos permitir mais um momento de estudos e crescimento intelectual. Em seguida, iniciamos as atividades de estudo a partir da Unidade 09 - Gêneros Textuais: do intuitivo ao sistematizado.



1ª Oficina - 4h


Abertura oficial do programa


Apresentação dos Professores


Momento motivacional
Slides

Entrega do Material e explicações


Análise do Material, junto ao cursista.
Mensagens power point.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Relatório segunda reunião GESTAR II - TP3 - 4h

2ª Oficina - 4h DIA: 11/05/09

Explicação da metodologia do curso, da proposta pedagógica, das adequações curriculares feitas pelos professores, de que isso é um material a mais e não substitui outros que já foram adotados na escola.

Explicação da dinâmica das oficinas;

O trabalho que cada um deverá executar;

Explicação do Projeto de 40h;

Troca de experiências e de tarefas de casa;

Conduzimos o estudo por meio da leitura e discussão dos tópicos e atividades (exercícios) propostos pelo TP3 - "Teoria e Prática 3". Os cursistas colocaram seus pontos de vista e houve uma interação entre todos na discussão dos temas estudados.

Na 1a. parte do encontro, que aconteceu antes do intervalo para o lanche, desenvolvemos as seções 1, 2 e 3, da Unidade 09.

Depois o restante da unidade 09.

Passei essa atividade extra para auxiliá-los nas produções de textos com os alunos:
Trabalhando a auto estima:



Sugestão de atividade
Escreva um texto assumindo a personalidade de uma planta, (árvore, planta rasteira, fruto, verdura, flor...). Descreva suas características boas, ruins, ou as duas. Fale como é, como tem vivido, se gosta de si mesmo, se é bem tratado ou não, se sofre alguma ameaça.

Pedi aos meus cursistas que futuramente postem as produções de textos e ou poesias desta atividade no blog.

Os cursistas estão animados. Já tirei fotos e os alunos empolgados com as atividades diferenciadas.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Relatório terceira reunião GESTAR II TP3

3ª oficina – 4h dia: 18/05/09

Troca de idéias

Troca de materiais

Orientações do portfólio

Unidade 10 – Trabalhando com gêneros textuais
Objetivo da unidade 10

Unidade 11 – Tipos textuais
Objetivos da unidade 11


Socialização das atividades


OBJETIVOS DA UNIDADE 10
1- Distinguir as características de gênero literário e de gênero não-literário;
2- Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
3- Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.


OBJETIVOS DA UNIDADE 11
1- Caracterizar seqüências tipológicas narrativas e descritivas;
2- Caracterizar seqüências tipológicas injuntivas e preditivas;
3- Caracterizar seqüências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.



Sinto que os cursistas estão cada vez mais animados, mais envolvidos e mais comprometidos com o programa. Vejo a disposição deles na execução das atividades do Avançando na Prática e também nos relatos das mesmas no momento das oficinas. Fizemos, ao final da oficina uma avaliação oral do programa e os cursistas se mostraram satisfeitos e entusiasmados com o Gestar II, algo que eles mesmos não esperavam.
Socialização das atividades
Comentário de TP – unidade 10

Definem-se tipos textuais pela forma em que as informações são organizadas nos textos; pela predominância das categorias gramaticais que levam o leitor/ouvinte a compreender o texto. Estas estruturas lingüísticas servem de “pistas” para a construção da significação textual: uma seqüência descritiva pode ser comparada a um retrato, ou uma pintura; uma seqüência narrativa pode ser comparada a um filme.
Nas seqüências descritivas, a ordenação dos fatos ou episódios não é relevante. As seqüências narrativas, ao contrário, caracterizam-se justamente pela “evolução” dos fatos, pela mudança de estado, pelas relações de conseqüência.
Como os tipos costumam aparecer mesclados nos textos empíricos, às vezes, torna-se difícil distinguir as seqüências exatamente; só pelo reconhecimento da predominância de um dos tipos, com uma leitura global do texto, é que isso se torna possível.

TRABALHANDO COM GÊNEROS TEXTUAIS
“Quando dominamos um gênero textual, não dominamos uma forma lingüística e sim uma forma de realizar lingüisticamente objetivos específicos em situações sociais particulares.” L. A. Marcuschi
Tanto os textos considerados literários, quanto os não-literários, são assim classificados por um conjunto de fatores que não podem ser considerados isoladamente.
Dependendo da função maior que um texto exerce na interação, sua classificação pode variar. Nem o tema, nem a maneira de organizar e explorar o vocabulário podem, por si só, justificar uma classificação.
Os textos considerados literários põem, em geral, em relevo o plano da expressão, da sonoridade, do jogo de imagens, mas a definição do que seja texto literário, ou poético, pode variar, segundo as escolas literárias. Em geral, os textos não-literários (funcionais ou utilitários) têm como finalidade
maior a informação e, por isso, aspectos estéticos da linguagem – ou a exploração do plano sonoro ou da linguagem figurada – são considerados em segundo plano.

UNIDADE 11

O tipo narrativo apóia-se em fatos, personagens, tempo e espaço. Relata mudanças de estado entre os fatos ou episódios, seja marcando essas mudanças nos tempos verbais ou não. Além disso, há uma relação de anterioridade e posterioridade entre os fatos narrados e, freqüentemente, esses fatos mantêm entre si uma relação de causa e efeito. Por isso, muitas vezes, a ordem em que se enuncia os fatos é relevante para a seqüência narrativa.
O tipo descritivo enumera aspectos, físicos ou psicológicos, em simultaneidade.
Nenhum dos fatos, ou informações, é necessariamente anterior a outro. Por isso, a inversão na ordem dos enunciados não altera a “imagem” que a descrição constrói.


TIPOS TEXTUAIS DA UNIDADE 11

Seqüências tipológicas injuntivas ou instrucionais têm por objetivo instruir o leitor/ ouvinte sobre alguma coisa. Por isso, as formas verbais mais freqüentemente empregadas estão no modo imperativo. Por delicadeza, para utilizar uma linguagem mais polida, a intenção de ordem pode ser expressa por perguntas ou por incentivos a alguma ação. O importante é que seqüências instrucionais caracterizam-se por fazer o interlocutor executar alguma ação. A ordenação das ações, por isso, pode ser relevante e a seqüenciação entre os enunciados pode corresponder a uma conexão necessária entre os atos a executar.
Seqüências preditivas têm por objetivo fazer o leitor/ouvinte acreditar em um estado de coisas que ainda está para acontecer. Por isso, predominam os verbos nos tempos futuros e os conectores lógicos não são importantes. Pode-se perceber, formalmente, uma semelhança com a descrição de uma situação futura: uso de verbos de estado e de frases nominais.
Como acontece com os demais tipos textuais, o mais freqüente é a ocorrência das seqüências instrucionais e preditivas mescladas a outros tipos textuais, muitas vezes como parte de outros tipos predominantes.


Passei esta atividade extra e pedi aos meus cursistas que futuramente postem as atividades dos alunos no blog.
MÁQUINA DO TEMPO
Escrever um texto baseando-se no roteiro abaixo:



Dizer: Quem era, de onde veio, o que pretendia, com quem se encontrou, em quem se transformou, por quem foi transformado, por que foi transformado e que rumo tomou.

domingo, 1 de novembro de 2009

Relatório quarta reunião GESTAR II - TP3

4ª oficina – 4h dia: 25/05/09

UNIDADE 12

Socialização das atividades

RELATÓRIOS

OBJETIVOS DA UNIDADE 12
1- Identificar as diferenças e semelhanças na organização dos textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico;
2- Relacionar gêneros textuais e competência sociocomunicativa;
3- Identificar características que levam à classificação de um gênero textual.

Unidade 12- A inter-relação entre gêneros e tipos textuais.
Passei esta atividade para trabalharem com os alunos também.


Ao término da análise do livro TP 3 ( livro de teoria e prática) foi solicitado aos professores cursistas um relatório apresentando suas considerações sobre o Programa Gestar II .



Entre os que foram recebidos, destaco os três a seguir:


RELATÓRIO 1:


“Este curso tem provocado em mim o desejo de aprimorar meus conhecimentos sobre gêneros textuais. A troca de experiência com outros colegas durante as apresentações das oficinas tem sido de grande valor. Nós professores, não podemos mais simplesmente dar as costas aos avanços sobre a linguagem. A formadora Roseli tem conseguido passar conhecimentos de forma prática, com segurança e linguagem acessível e dessa forma vem viabilizando nossa compreensão.”
Flávia Dixini Silva





RELATÓRIO 2:
“ O referido estudo foi profícuo a todos que lá estavam. A formadora Roseli Figueiredo Ferreira , disse sobre gêneros textuais e tipos textuais, apontando pontos importantes sobre o assunto. Em determinados momentos aconteceram debates interativos sobre heterogeneidade tipológica onde foi esclarecido diversas dúvidas, como também apresentadas inovações a cerca do assunto. Em dado momento foi exposta uma imagem para ser feitas diversas leituras dentro das tipologias textuais. Na reunião, houve pontos positivos como o domínio e a segurança para ministrar os conteúdos em estudo; o empenho dos professores em formação quando apresentaram os trabalhos aplicados em sala de aula.No geral, o curso é de grande valor, enaltece o conhecimento do professor em formação, para melhor aplicação dos ensinamentos em sala de aula, inovando a didática no trabalho com o aluno. ”
Rozana Tavares

RELATÓRIO 3:
“ Ao participar do Programa GestarII, posso ressaltar pontos positivos e negativos. Com relação aos positivos, percebo que esse programa dá condições aos professores de explorar e estudar diversos textos com mais eficiência. Podemos também conhecer as dificuldades dos outros professores, e em conjunto, discutir, planejar e realizar uma prática que se concretize no desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos. Sobre os pontos negativos, observo uma angústia por parte de alguns cursistas, devido ao prazo de realização e conclusão das oficinas, pois sabemos que imprevistos surgem, e cada sala, e até mesmo cada escola tem a sua realidade e os seus entraves. Contudo, espero que esses momentos de estudo contribuam para ampliar meus conhecimentos sobre os gêneros textuais e que melhores resultados sejam perceptíveis na aprendizagem dos alunos.”

Irene Silva


Os relatórios permitem-me avaliar o meu trabalho como formadora e também a aceitabilidade da formação em serviço.

Estou feliz, pois se percebe que grande parte dos educadores busca o aperfeiçoamento profissional e o mais importante, está preocupado com a aprendizagem dos alunos.