quinta-feira, 2 de julho de 2009

Exercício de Escrever

Escrever sem parar, sem pensar, sem respirar...
Escrever, escrever, escrever...
Causos, contos, poesias, histórias de tristeza e alegria.
Escrever coisas verdadeiras, coisas inventadas, coisas misturadas.
Escrever sonhos, escrever cartas, escrever sempre e cada vez mais...
Escrever para alguém, para ninguém, para você mesmo!
Escrever apenas...
A duras penas!
Escrever assim como se fosse um exercício, um treino.
Sem professor, sem críticas e sem compromisso.
Depois... Com vontade, vontade que às vezes não cabe guardada e martela
na mente até que deságua em letras.
Letras simples que combinadas vão tecendo histórias, vão dando sentido
e vida própria aos personagens.
Então o autor, meio que obrigado, põe seu ponto final.
Como se fossem independentes
suas histórias vão tomando seus próprios rumos.
E só se completam quando os olhos e o coração do leitor as contemplam.
Lá atrás fica o escritor, como quem vê partir um navio: Solitário...
E só, resta-lhe seu sublime ofício:
Escrever...
Escrever e escrever...
Escrever é...
Dizer o dito ou o não dito com palavras suas.
Querer jogar tudo fora num átimo e não sucumbir ao instante.
Cair, chorar...
É teimar, romper, transpor.
É deixar a porta aberta para a imaginação, querendo apenas contar.

Rita Nasser, educadora, natural de São Paulo/SP, é contadora de histórias.

Abraços: Roseli F. Ferreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário